sábado, 5 de maio de 2012

Minha Sopa de Cebola do Ceagesp



O próprio chef do Ceagesp divulgou a super receita da famosa sopa de cebola servida nos invernos no CeageSP (não lembro mais o link, faz tempo que peguei).
Já fui lá provar a tal sopa e realmente é um espetáculo, fui depois de ter feito a minha em casa e confesso que a minha não ficou devendo nada...rs. Ficou fantástica. Ontem foi dia de repeteco.

No Ceagesp paga-se pelo bufê R$ 19,00 e pode-se experimentar uma variedade de 5 sopas, além da de cebola que é padrão e tem nas duas versões, tem as que variam conforme o dia. Recomendo a visita.

Informações: http://www.ceagesp.gov.br/comunicacao/arquivo/2011/maio/270511

Segue a receita de como EU fiz.

Para fazer a base (usar panela de pressão):
- Refogo no azeite 1 cebola inteira picadinha com 3 dentes de alhos picadinhos até começarem a dourar
- Acrescento:
2 cenouras médias picadas em cubos
2 talos de salsão picados (com folhas também)
2 tomates picados com pele e sementes
1 alho poro picado em rodelas finas
5 grãos de pimenta do reino preta
1 kg de carne magra (vegetarianos pulem este item)
Enquanto acrescento estes ingredientes vou sempre mexendo e os picados vão sendo refogados.
Adiciono sal até quanto baste, jogo pimenta do reino em pó (pouquinho), 1 pitada de páprika. 1 pitada de açafrão.
Adiciono 1 xícara de vinho branco.
Continuo mexendo.
Completo com água até onde dê para fechar a panela de pressão.
Colocar o timer para 1 hora de cozimento após dar pressão, em fogo baixo.

Enquanto cozinha a base, pique em rodelas bem fininhas 2 cebolas médias e reserve.

Após a base pronta e assim que puder abrir a panela de pressão vamos à sopa propriamente dita:

Numa caçarola grande, derreter em fogo baixo 2 colheres de sopa de manteiga, acrescentar as cebolas cortadas finamente, e refogá-las até as cebolas murcharem e ficarem transparentes.

Adicione, uma a uma, 3 colheres de sopa de farinha de trigo (uso integral). Adicione uma colher e continue mexendo as cebolas, elas vão virar um bolo só, mas é assim mesmo. Adicione a outra e continue mexendo, e assim por diante.

Adicione 1 concha do caldo da base e continue mexendo, vá adicionando concha a concha até se esgotar o caldo da base e só restarem os legumes e a carne. Sempre mexendo. O caldo ficará um pouco grosso e de cor amarronzada.

Por fim, adicione outra xícara de vinho branco e continue mexendo.

Pode-se comê-la assim, ou gratinar (180º), como eu fiz: coloque a sopa no bown e uma rodela fina de pão italiano por cima, salpique com queijo parmesão e leve ao forno por 5 minutos.

Ao retirar adicione salsinha picada e bon apetit.

Com os legumes da base você pode preparar outra sopa acrescentando água e retemperando. Pique a carne e adicione à nova sopa.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Zoo Safari, São Paulo - SP

O Zoo Safari é o único parque do gênero em toda a América Latina. Você vai perder de conhecer?
Ter contato e ver os animais soltos e tudo isto sem sair de SP é indescritível.

Segundo comentam, não se compara com o antigo Simba Sáfari que funcionava no local. Eu, como nunca havia ido ao simba safari, não tenho parâmetros para realizar tal comparação, mas pelo que contam era melhor.

Na entrada há vendedores oferecendo amendoins para dar aos animais. Nós optamos por comprar ração do proprio parque, vende na bilheteria e custa 2 ou 3 reais uma caixinha. Convém comprar uma caixinha para cada pessoa do carro e deixar uma de reserva, acho que é o suficiente... Cuidado quando for oferecer para os emús e avestruzes, elas são enormes e o bico idem, então quando elas vão comer na caixinha elas vão com tanta força que podem derrubar a caixinha da nossa mão. Aconteceu conosco :-(



Pode-se optar por fazer o passeio com o seu próprio carro ou com as Vans do zoo. De dentro do zoologico também há saidas e o preço fica um pouquinho mais em conta. Os bichos que são: leões, onças, tigres, zebras, girafas, pavões, avestruzes, lhamas, antas, cervos, bisões, emas, emús... a maioria livre pela mata.

Já fomos das duas formas... da Van achamos que a visibilidade é muito ruim e dependendo do lugar você fica sem janela para tocar e interagir com os bichos. Os motoristas são muito rápidos, rápidos mesmo, mas alguns levam frutas para você dar aos animais. Não recomendo.

Com o seu carro, sem duvida é melhor e fique despreocupado pois não há perigo de estragá-lo... os únicos animais que podem eventualmente subir no carro são os macacos... mas nunca vi acontecer.

Bom, é um passeio bem rápido, em torno de 1 hora você consegue completar todo o circuito parando para ver todos os animais em 4 km de safári numa área de 80 mil m² num pedacinho da Mata Atlântica. Recomendo realizar este passeio junto à visita ao zoológico, como você já está na região e um é do lado do outro: voi lá. E se tiver muito pique ainda pode ir ao Jardim Botânico.


É sempre agradável poder tocar nos bichinhos: ema, avestruz, e alguns como os veados campeiros são total novidade para nós. Lindo o olhar delas.


A única parte chata e triste, na minha opinião, é passar pelos leões e tigre branco e vê-los numa jaula que eu achei pequena para tantos animais, pode ser segurança e tal, mas foge o conceito de simba...não gostei! Será que não havia outro meio?

No fim do circuito, no estacionamento há uma lojinha com bastante produto de bichinhos...

DICA: Se puder, vá cedo pois percebi que quando fomos no fim do dia os animais já estavam saciados e cansados. Alguns nem levantavam mais.

Ah, e não tenha medo... todos eles ADORAM um carinho, os mais carentes que achei foram os camelos...rs...fofos e muito docéis, eles enfiam a cara dentro do carro...rs





Passeio super recomendado, digo imperdível mesmo.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Recanto das Cascatas - São Roque, SP


Nunca tinha ouvido falar deste ponto turístico em São Roque e só o conheci pois sou de seguir as placas vermelhinhas de pontos turísticos. Quando vi a indicação do tal Recanto das Cascastas, segui as indicações e fui conferir. Passei batido pela entrada e tive de voltar, até a indicação do local é fraca.

Encontrei pouquíssimas informações na net a respeito. Apenas uma ou duas linhas informando que o local é cercado de remanescentes da Mata Atlântica, abriga um jardim de flores naturais e uma cascata formada pelas águas do ribeirão Carambeí, que por ter pedras muito lisas, é imprópria para banho.

Há uma trilha para chegar as cascatas, mas senti falta de maiores informações. Exemplo só descobri que as águas são do ribeirão Carambeí por que pesquisei na net. Também não vimos a tal Fazendinha indicada junto ao início da trilha.


O lugar também abriga um centro de exposições, creio eu, de vinhos...rs, vi na net que se trata da Expo São Roque e também da exposição de orquídeas da cidade.

Possui uma área livre onde havia uma Maria Fumaça, jardins, algumas réplicas de construções antigas. Tirei as fotos abaixo.









Vale muito a pena a visita. Se estiver em São Roque - SP ou nas redondezas, não perca.

Fica aberto para visitação com entrada gratuita. Fomos num sábado, apesar de não ter ninguém na portaria, de parecer meio deserto, entramos e gostamos do passeio.

Endereço:
Av. Antonio Maria Picena - Junqueira
Visita Gratuita
Tem telefones, sanitários, água.

sábado, 17 de março de 2012

Livro Uma breve história do Mundo – Geoffrey Blainey



Concluo com este livro que nossa vida de ser humano é equivalente a um ínfimo de tempo perante a grandiosidade deste supersistema chamado Terra. Nosso tempo de vida, em média 70 anos, não é nada perante os 10.000.000.000 (dez bilhões de anos!!!) da terra. Temos a prepotência de sempre achar que tudo gira ao nosso redor, que somos tão importantes, que podemos decidir quem e o que vive ou morre, mas não somos nada e nosso tempo de história perante a história do mundo, é um grão de areia.

Quantas e quantas transformações já não ocorreram? Quantas eras já se passaram? Quantos impérios? A elevação dos mares, os tsunamis, os terremotos, as movimentações das placas, os impérios que jazem.

O livro narra desde o principio da vida humana na terra iniciada na África. Narra também a formação das comunidades, o auge e a decadência de cada império.

Tem-se a sensação de um espectador diante desta grande retrospectiva que nos fornece questionamentos importantes da história caso as situações fossem inversas ou diferentes, por outros caminhos, como seria? É uma viagem prazerosa pela política, pelo surgimento das religiões, geografia das civilizações com uma linguagem agradável e fácil.

Entendemos o início das principais e mais antigas religiões e o porque de terem surgido, as guerras por território. As maiores e famosas guerras são contadas em sua continuação Uma Breve História do Século XX, mas daí já é uma outra história.

Viajando através de livro.

Recomendo.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Fazendinha Estação Natureza - São Paulo, SP

Já havia ido à Fazendinha Estação Natureza algumas vezes, mas no endereço antigo. Eles já estavam numa chácara dentro da cidade de SP, mas agora o fato da chácara DENTRO da cidade ficou mais evidente...rs. Agora temos a vista de várias casas e prédios vizinhos, e confesso que até atrapalha nosso enquadramento de fotos..rs.

Mas realmente é um passeio muito agradável de se fazer com os pequenos. A sensação de estar num local rodeado de animais e interagindo com eles é muito gostosa e excitante para as crianças (e para nós adultos também...rs, pelo menos para mim!), parece que estamos na casa de uma vózinha com um quintalzão cheio de animais... uma delícia!

Alguns animais ficam soltos pela chacára, como o peru Alipio, as galinhas Angola de roupinha de petit póa, patos, galos e galinhas.

Impossível não lembrar que é um dos queridos "Alipio" da vida que viram o famoso e tradicional (tradição que nem é nossa, apenas cópia) peru que vem para a nossa mesa na ceia de Natal.



Quem sabia que o peru também se exibe, assim?



Com os animais confinados há o momento de interação onde as crianças podem entrar nos recintos e alimentá-los ou ordenar, no caso da Esmeralda, a mamãe vaca. As cabras são bem agitadas, é preciso cuidado pois elas não perdem tempo, mordem roupas, ficam para lá e para cá, e tem o risco de nos derrubarmos, mas são mansas e adoram um carinho, como todo bicho.


Os monitores, sempre atentos e super simpáticos, fazem um roteirinho mostrando todos os animais, fornecendo explicações sobre cada um e dando alimento para a criança alimentá-los.

Tem as atividades coletivas como a hora de plantar, que as crianças amam e é super instrutivo, e a hora de fazer o pão ... um barato!!! Eles levam o pãozinho para casa depois de assado e a plantinha no vasinho.

Amei as árvores do pomar todas identificadas pelo espaço e a horta. Só achei que deveriam bolar alguma atividade na horta para as crianças conhecerem de onde vem os pés de alface da salada que comem. Fica a dica!


Olhem que apetitosa:


O almoço lá é uma delícia à parte. Comidinha caseira, com cheiro de casa de avó, preço justo e super saborosa.


Ficou meio longo, mas achei que precisava ilustrar os posts com mais fotos. Vocês também acham?

Fazendinha Estação Natureza (http://www.estacaonatureza.com.br)
Av. Washington Luís, 4.221 - Santo Amaro - Zona Sul
Tel.: (11) 5034-2728.
Preço: R$ 22 (adulto) e R$ 28 (crianças de dois a 12 anos). Grátis para menores de dois e maiores de 65 anos.
Estacionamento no local: PAGO

sábado, 3 de março de 2012

Casa Modernista - Museu da Cidade de São Paulo - São Paulo, SP



A Casa Modernista foi a primeira casa em estilo moderno construída no Brasil. De autoria do arquiteto de origem russa Gregori Warchavchik (1896–1972) a casa foi construída em SP em 1928.
Numa época em que se imitava a arquitetura Parisiense cheia de ornamentação e detalhes, para ser aprovada pela Prefeitura o projeto contemplou as ornamentações da época e na construção o arquiteto alegou que não tinha como finalizá-la pois acabaram-se os recursos.

A casa faz parte do Museu da Cidade de São Paulo, que é uma rede de casas históricas formada, hoje, por 12 exemplares arquitetônicos administrados pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH).

Esta casa nos mostra como é importante lutar pelo que se acredita porque a construção dela foi uma essencial quebra de paradigma na época.

A visitação conta com monitores e é gratuita.

Conheça as outras edificações do museu da Cidade de SP: http://www.museudacidade.sp.gov.br/

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Livro 1808 - Laurentino Gomes



Acho importante a leitura de livros que resgatam a histório do povo brasileiros por estudantes em geral pois, como já ouvi por ai e concordo, um povo que não conhece seu passado está fadado a repetir os mesmo erros de outrora.

Este livro é interessante pelo fato de narrar o período da história do Brasil que vai desde a chegada da corte de Portugal ao nosso país numa linguagem simples e amigável, com descrição bem mais próxima do real do que os personagens caricatos que estamos acostumados a ver em filmes e peças.

O livro é uma viagem à época da corte, nos proporcionando uma riqueza de detalhes e até alguns fatos novos até agora desconhecidos até por historiadores, quem dirá conhecermos, na época da escola, nos nossos rasos livros didáticos.

Com este livro, é possível realizarmos uma verdadeira avaliação da gravidade dos fatos dos acontecimentos passados olhando para a situação citada como se estivesse ocorrendo hoje, no nosso tempo atual. O que seria do país caso a corte não tivesse aportado por aqui?

1808. Uma viagem de meses em caravelas caindo aos pedaços, com falta de comida e água, muita sujeira e muito piolho. A viagem da corte de Portugal ao Brasil, fugida de Napoleão Bonaparte, é escoltada pela marinha britânica. A visão do Brasil da época: uma colônia sem qualquer infraestrutura.

É a abertura dos portos que favorece comerciantes ingleses, e também brasileiros, enriquecendo as duas pontas do comércio internacional. Começa-se ai o jogo político que vimos até hoje no nosso país: o favoritismo, a corrupção, os ricos fazendeiros e traficantes de escravos ávidos pelos títulos de nobreza.

Nasce o Banco do Brasil onde estes negociantes adquirem ações da instituição para serem compensados com títulos de nobreza.

Mas tem também o lado do crescimento do pais. São criadas escolas, estradas, hospitais, é iniciada a entrada de produtos importados. Tem o horror da escravidão enriquecendo os traficantes.

E do outro lado do atlântico fica um país orfão: Portugal, onde estoura a revolução liberal na cidade do Porto em 1820, obrigando dom João VI ao retorno da sua terra.
Foram 13 anos no Brasil. Narrativa maravilhosa que nos apresenta a nossa própria história.

Recomendo. Deveria ser item de cesta básica.